Divulgo aqui esta Exposição patente na Biblioteca Municipal de Ovar, que deve ser visitada , tendo em devida consideração algumas das belíssimas peças de pintura e escultura produzidas por artistas locais - como Sara Uva, Zélia Merêncio, Fernando Andrade, Adelaide Lérias - executadas propositadamente para esta exposição dedicada a Escritores Portugueses do Séc. XIX – “entre o Romantismo e o Realismo”, além de outros trabalhos de fotografia, importantes a título documental - do Eng.º Joaquim Aurélio e da jovem Mariana Costa, por exemplo - evocando Júlio Dinis.
O público terá também patente muita informação de teor histórico-literário e bibliografia sobre os escritores do séc. XIX, que se notabilizaram no período do Romantismo e o Realismo (o Júlio Dinis é considerado por muitos o escritor de transição). Esta Exposição é um projecto relevante quer a nível informativo-educativo, quer a nível artístico. (António Mendes Pinto)
Nesta exposição referem-se alguns momentos estruturantes da História da Literatura Portuguesa, desde o séc. XVI até aos contemporâneos, relevando-se, obviamente, os principais escritores que lhe deram o mote: os da fase do Romantismo, nomeadamente, Almeida Garrett, Alexandre Herculano e Camilo Castelo Branco; os do Realismo, entre os quais, Antero de Quental, Cesário Verde e Eça de Queirós, identificando-se Júlio Dinis como o autor-referência da transição entre um e outro destes profícuos períodos das nossas letras.
Aliás, se a referência a Júlio Dinis, neste contexto literário, seria sempre obrigatória, da evocação do 140º aniversário da sua morte (1839-1871) e da sua incontornável ligação a Ovar decorreu um justo destaque nesta exposição, materializado nos vários trabalhos de fotografia, pintura, desenho, cerâmica e escultura da autoria de Joaquim Aurélio, Mariana Costa, Zélia Merêncio, Sara Uva, Adelaide Lérias, Rui Fernandes e Fernando Andrade, que na vida, nos livros e na passagem de Júlio Dinis pela então vila vareira se inspiraram para nos presentear com belíssimas obras, na sua grande maioria absolutamente inéditas e, também por isso, a não perder. (Informação da Biblioteca)
Nenhum comentário:
Postar um comentário